A Plataforma dos Media
Privados propôs esta semana a criação de um código de conduta editorial para
eleições. A ideia é retirar poderes à CNE abrindo a porta ao tratamento
diferenciado de candidaturas e à liberdade editorial total dos media. É assim
que se apresenta uma proposta que pugna "defender" a liberdade de
imprensa, o Estado de Direito Democrático e, em última análise, o próprio
interesse pessoal de cada cidadão. Agradecendo o esforço, devo confessar, no entanto e a título de desabafo, que
não me sinto nada considerado. Fala-se, assim, da Plataforma dos Media
Privados, não como uma plataforma lobista representante de um conglomerado de
grupos económicos com interesses próprios, transversais a toda a economia
portuguesa, mas como se tratasse de um bando de passarinhos que a albarda do
poder político teima em condicionar. Na realidade a inexistência de uma
verdadeira autoridade reguladora da comunicação social dá nisto. Uma linha
editorial da opinião publicada que, de um modo geral, reflete os interesses dos
agentes económicos envolvidos, alguém tem de pagar o salário à comunidade jornalística.
Agendas de índole nebulosa que instrumentalizam a opinião pública, gerem subjetivamente a
informação disponível e, indiretamente, condicionam os exercícios eleitorais da
República. Um serviço de televisão degradante cujo objetivo só se pode colocar
ao nível do embrutecimento das audiências. Apenas uma referência concreta ao
programa da SIC, ÍDOLOS, cuja estratégia de conquista de audiências passa, para
além da promoção da "cana rachada", pela ridicularização vil e mesquinha de adolescentes
iludidos pela concretização de um sonho. Para isto a passarada da Plataforma
dos Media Privados não defende um código de conduta!
A este propósito, “Vou aos
Pássaros”: Havia um maluco que dizia que já estava bom e o diretor lá da casa
onde ele estava mandou-o chamar para ver se ele estava mesmo bom! Chamou-o:
— Bom, você vai-se embora e o
que é que vai fazer quando chegar lá fora?
— Ah! Eu, quando chegar lá
fora, compro uma fisga e vou aos pássaros!
— Pssst: Lá pra dentro, que
isso não é para andar na rua!
Chamou-o uma porção de vezes
e ele dizia sempre a mesma coisa! Até que chamou-o um dia:
— Bom, você vai-se embora e o
que é que vai fazer quando chegar lá fora?
— Bem, eu, quando chegar lá
fora vou arranjar uma mulher!
— Sim senhor, assim é que é!
Começar a vida! Atão e depois, o que é que faz?
— Depois vou despi-la!
— Sim, senhor, muito bem! E
depois? — O Diretor já estava a ficar enrolado!
— Depois tiro-lhe a camisa!
— Sim, sim, sim, sim, sim,
sim! E depois? E que mais?
— Depois tiro-lhe as calças!
— Ah! Muito bem! E que mais?
— Depois tiro-lhe o soutien!
— Muito bem! E que mais?
— Depois tiro-lhe as cuecas!
— Sim, senhor! E que mais?
— Depois tiro-lhe as meias!
— E que mais? E que mais?
— Depois tiro-lhe as ligas,
faço uma fisga e vou aos pássaros!
lolll
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