sexta-feira, 19 de junho de 2015

3 ideias sobre a sondagem da Católica/RTP/DN/JN de hoje

I


Três ideias a tirar da Sondagem da Católica/RTP/DN/JN de hoje:

O medo que Portugal se transforme numa Grécia e de se voltar ao despesismo do passado começa a ter vantagem sobre o medo da austeridade - parece que o falhanço do projeto Syriza está a fazer moça na esquerda, a ideia que os sacrifícios que os portugueses fizeram estão a surtir efeitos positivos começa a pegar. A ideia de existir alternativa viável às políticas implementadas pelo governo parece estar a cair por terra. Afinal de contas sempre se está a confirmar que o projeto Syriza é um conto de crianças... (Sobre a oportunidade grega - lê mais aqui)

O efeito que António Costa tem no resultado eleitoral do PS é igual ou pior que o de António José Seguro - igual porque não há forma de comparar na situação atual. Pior, porque a sua ligação às governações anteriores, a Sócrates e a forma como se associou à vitória do Syriza colocam-no numa posição mais frágil do que a de Seguro  (já escrevi sobre isto aqui).

O cenário de coligação parece consolidado - Resta saber se haverá um fiel da balança chamado Marinho e Pinto, ou se não haverá alternativa a um bloco central




segunda-feira, 15 de junho de 2015


Que o PS não tem particular apetência para uma gestão economicamente eficiente, já todos percebemos. Se não fosse pelo buraco onde enfiaram o País em 2011, seria pela própria gestão doméstica que se pratica no Largo do Rato.

Agora, virem dizer que se vendeu a TAP por 10 milhões e não fazer uma referência (por mínima que seja) ao passivo de mais de 1.000 milhões que o Estado alienou com a privatização, é um erro de palmatória demasiado grave para não ser uma tentativa deliberada de enganar os Portugueses.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Sondagens

O PS quer afirmar-se como alternativa à Coligação. Sucede, porém, que as sondagens em nada nesse sentido o indiciam. Aliás, se Costa até fosse coerente, faria regressar o antigo lider António José Seguro.

Um sucesso que a miopia não permite ver

A venda da TAP por 354 milhões, que pode chegar aos 488 milhões, em função da performance ao longo do ano, foi a meu ver, um sucesso. O consórcio vencedor propõe-se a pagar um valor mínimo de 354 milhões de euros pelo grupo, dos quais dez milhões são encaixe direto para o Estado e o restante sob a forma de injeção de capital na empresa. O Estado recebe no imediato dez milhões de euros mas poderá receber um total de 140 milhões de euros em dois anos, valor que dependerá dos resultados operacionais da empresa neste ano. Considerando que o Estado não ficará responsável pela dívida da empresa, que é superior a 500 milhões, só a miopia de uma esquerda irresponsável, de promessa fácil e sofredora de alzheimer no que concerne a um compromisso político que já foi uma bandeira política sua, é que não vê que se trata de um caso de sucesso. Reverter este processo já não é irresponsabilidade, é mesmo imbecilidade.

Só espero que o Governo tenha a dignidade de pedir desculpa ao Neeleman e ao Pedrosa #TAP

A TAP tem 550 milhões de euros de capitais próprios negativos, sim negativos (lê mais aqui). 

A TAP tem um sindicato de pilotos que se congratula por infligir prejuízos à empresa de 30 milhões de euros (já escrevi sobre isso aqui)

O Governo vende a TAP por 488 milhões de Euros dos quais recebe à cabeça 10 milhões de euros... ou seja, o Governo livra-se de um buraco negro financeiro, deixa no pacote o sindicato de pilotos e ainda recebe 10 milhões de euros...  

Se o Estado é uma entidade de bem, assim que o cheque for passado, espero que tenha a dignidade e a coragem de pedir desculpa ao consórcio Neeleman e Pedrosa...



segunda-feira, 1 de junho de 2015

O Empreendedor modelo...

Ficou-me na memória a frase "quando o futuro brilhante passou à história, mesmo antes de acontecer..."

Apresentamos o último episódio da saga "O Banqueiro, o Gestor e o Empreendedor", uma saga que nos conduz pelas grandes referências nacionais dos últimos 15 anos, na Banca, na Gestão e no Empreendedorismo...

Porque o que nos move é o serviço público, publicamos esta produção do "31 da Armada"