segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
"The Truth is Hard", palmas para o The New York Times!
domingo, 26 de fevereiro de 2017
O alto preço de viver em Lisboa
Lisboa está na moda. Os rankings
e os números comprovam-no. Lisboa é hoje o paradigma da gestão para “turista
ver”.
Ora, por mais que se tente
maquilhar a realidade as suas “rugas” e “imperfeições” permanecem.
Mas esta gestão tem um preço e
quem paga, em grande medida, são os lisboetas que vivem na cidade. É importante
perceber e divulgar a dimensão da tributação
que está a ser imposta por Fernando Medina. Em 2016 foram pagos 417,87 milhões
de euros em impostos e taxas. Este foi o preço a pagar
em Lisboa.
A Câmara Municipal tem no seu
Orçamento para este ano a previsão de cobrança de 178 taxas. O mais recente
Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses refere que, em Lisboa, a receita
com impostos aumentou 59% à conta de muitas destas 178 taxas. Lisboa e Cascais
foram as duas autarquias que mais aumentaram o peso da carga fiscal segundo o
mesmo Anuário.
Lisboa é hoje uma cidade que faz
pesar sobre os lisboetas as taxas e os impostos que muito têm ajudado a
carreira política de Fernando Medina na capital.
Carreira aliás, iniciada apenas em 2013, ano
em que chegou a Lisboa vindo de Viana do
Castelo (circulo onde foi eleito deputado, mesmo sendo do Porto).
Em Lisboa as taxas que pesam
sobre os lisboetas e que, aparentemente, dão mais receitas são as que incidem
sobre as atividades económicas. Mas existem também novas taxas e a CML criou em
2014 a famosa taxa de proteção civil. Só esta renderá 18,8 milhões de euros de
receita.
Esta é de facto uma das taxas que
mais pesa e que servirá, supostamente, para fazer face aos devaneios eleitorais
de Medina. Esta taxa fica assim bem longe do seu verdadeiro objeto que deveria
ser a garantia da total segurança de pessoas e bens em Lisboa.
Quando muitos falam nas obras e
no enorme estaleiro que é Lisboa esquecem a questão essencial. É bom relembrar
que o transtorno que as obras agora têm causado passará. Mas o peso da carga
fiscal que Fernando Medina impõe hoje aos lisboetas, esse fica e perdurará no
tempo.
O peso que as taxas e taxinhas
têm sobre os Lisboetas não será transformado num jardim verde, nem num passeio
com 20 metros de largura e muito menos numa linda ciclovia muito (pouco) útil
numa cidade de 7 colinas.
Viver hoje em Lisboa é um luxo.
Ter hoje um estabelecimento comercial em Lisboa é um luxo. Promover hoje uma
atividade económica em Lisboa é um luxo. Até a mais modesta atividade como a
venda ambulante ou arrumar os carros na cidade, parece ser um luxo.
Enquanto uns se entretêm com os “sms
de Centeno” e as “offshores de Paulo Núncio”, outros vivem e transportam, todos os dias, a
realidade do peso dos impostos em Lisboa.
As obras
acabam, mas os impostos e taxas ficam.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
Da série: Auto-desintegração ideológica
O Conselho de Ministros aprovou
esta quinta-feira quatro novos nomes propostos pelo ministro das Finanças para
o Conselho Consultivo do Banco de Portugal, entre os quais o antigo coordenador
do BE Francisco Louçã. Louçã que sempre defendeu a nacionalização do Novo Banco
a renegociação da dívida, a saída de Portugal da EU, entre outras, entra agora
como consultor numa entidade filiada do BCE, numa espécie de auto-desintegração
ideológica. Já agora o que diz Catarina Martins?
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
O preço de não querer incomodar um filho....
Ao falar com um cardiologista amigo fiquei estupefacto ao saber que muitos casos que levam à morte poderiam ser evitados se o telefonema para o 112 tivesse ocorrido mais cedo. Parece mentira, mas ainda há muitas pessoas que não valorizam, ou desconhecem os sintomas do ataque de miocárdio (sabe quais são aqui).
De todos os casos que me foram contando, aquele que me chocou mais foi o da tendência que a população mais idosa tem em adiar ligar para os filhos a pedir ajuda, quando os sintomas surgem durante a noite, isto quando a primeira hora é essencial para se salvar a vida da pessoa. O não querer incomodar durante a noite acaba por ter consequências graves para a vida daquela pessoa.
Sendo um problema que não olha a idade, ou a géneros, chega a muita gente, alguns, com alguma sorte à mistura, acabam por se transformar me histórias de sucesso..
De todos os casos que me foram contando, aquele que me chocou mais foi o da tendência que a população mais idosa tem em adiar ligar para os filhos a pedir ajuda, quando os sintomas surgem durante a noite, isto quando a primeira hora é essencial para se salvar a vida da pessoa. O não querer incomodar durante a noite acaba por ter consequências graves para a vida daquela pessoa.
Sendo um problema que não olha a idade, ou a géneros, chega a muita gente, alguns, com alguma sorte à mistura, acabam por se transformar me histórias de sucesso..
sábado, 11 de fevereiro de 2017
Serviço Público
E eles não param... ontem foi na prova oral do Alvim, na Antena 3. Vale a pena ouvir o Rodrigo Gonçalves e o Pedro Correia (do delito de opinião) neste link, sobre o afastamento que as pessoas têm da política.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
Política de A a Z na TSF
O livro «Política de A a Z» foi o destaque do programa «Livro do Dia», da TSF, de Carlos Vaz Marques.
Aqui fica o link do programa:
http://www.tsf.pt/programa/o-
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