O último favor com que o Ministério da Educação decidira
premiar Mário Nogueira (um profissional da greve que há mais de 20 anos não
entra numa sala de aulas), tratou-se da intenção de em sede OE2018 proceder ao
descongelamento da carreira docente, que a ser total, teria um custo para todos
os contribuintes na ordem dos 600 milhões de euros. Diria 600 milhões de razões
para agradar a um homem e a uma classe que está mais interessada em promoções
administrativas do que na progressão cimentada no mérito e no real interesse
dos alunos. Hoje temos uma escola pública que remete grande parte da
aprendizagem para fora do espaço vital que é a escola, sobrecarregando alunos e
pais com trabalhos de casa, numa espécie de regime escolar de outsourcing. Se
Mário Nogueira não é a imagem de todos os professores, é certamente a imagem de
boa parte deles. E se há coisa que incomoda é que os períodos de férias
escolares para os professores não são férias. São antes, períodos de trabalho
administrativo e de intensas reuniões de trabalho (à semelhança de que eu sou o
pai natal!!). E os horários? Alguém compreende os furos sucessivos nos horários
escolares de um aluno? Alguém compreende que um progenitor tenha de ir buscar
um filho à escola às 16h00 ou até a seguir ao almoço? Alguém compreende que um
aluno que não tenha a primeira aula da manhã tenha de esperar não podendo
entrar na escola mais cedo? Alguém compreende que as famílias tenham de pagar a
instituições privadas para completar o horário que a escola pública não consegue
assegurar? Fazer-se política a reboque dos sindicatos não só é uma prova de
fraqueza como uma demonstração de irresponsabilidade, que no caso do
descongelamento de carreiras, criará desigualdades entre profissionais do
sector público e por conseguinte gerador de encargos futuros que todos teremos
de pagar, numa prova de que não se aprendeu com os erros do passado. E repito,
se Mário Nogueira não é a imagem de todos os professores, é certamente a imagem
de boa parte deles!
terça-feira, 28 de novembro de 2017
quarta-feira, 22 de novembro de 2017
Uma viagem aos odores da cidade, com direito a sauna e uma sessão de endireita a cada curva
Nestas coisas da mobilidade, sou daqueles opta pelo metro nas deslocações para as reuniões no centro de Lisboa, ou melhor, nas deslocações para zonas onde há estações de metro perto. Evito a dor de cabeça para encontrar estacionamento, poupo-me às intermináveis filas de trânsito no centro da cidade e ainda poupo uns bons euros em estacionamento, gasolina e desgaste do carro.
O problema foi quando optei por ir de metro para uma reunião às 9 da manhã, em plena hora de ponta. Resumidamente, foi uma viagem aos odores da cidade, com direito a sauna e uma sessão de endireita a cada curva.
Há milhares de pessoas que se sujeitam a isto todas as manhãs, sem terem qualquer alternativa para a sua deslocação. Mas, mesmo assim, ao que tudo indica, é um problema que está longe de estar resolvido. 20% das carruagens estão paradas por falta de peças.
O problema foi quando optei por ir de metro para uma reunião às 9 da manhã, em plena hora de ponta. Resumidamente, foi uma viagem aos odores da cidade, com direito a sauna e uma sessão de endireita a cada curva.
Há milhares de pessoas que se sujeitam a isto todas as manhãs, sem terem qualquer alternativa para a sua deslocação. Mas, mesmo assim, ao que tudo indica, é um problema que está longe de estar resolvido. 20% das carruagens estão paradas por falta de peças.
terça-feira, 21 de novembro de 2017
Antes descentralizar para Amesterdão
O governo português escolheu candidatar o Porto a sede da Agência Europeia do Medicamento, apesar de saber que os 900 funcionários da Agência queriam Lisboa.
Lisboa era uma opção real, um sério concorrente para ficar com esta agência Europeia do Medicamento, mas optou-se por se submeter uma derrota anunciada, isto porque o centralismo é uma chatice.
Antes descentralizar para Amesterdão...
Lisboa era uma opção real, um sério concorrente para ficar com esta agência Europeia do Medicamento, mas optou-se por se submeter uma derrota anunciada, isto porque o centralismo é uma chatice.
Antes descentralizar para Amesterdão...
quarta-feira, 15 de novembro de 2017
Sucessor de Costa no Partido Socialista
O Partido Socialista já têm um sucessor para a cadeira de
António Costa… O próximo líder Socialista será o Facebook! Sim está entidade
que tem governado Portugal na sombra, decidiu sair do armário e revelar-se aos
portugueses e já conta com vários nomes para a sua comissão politica, o Twitter, o Snapchat, o Instagram, entre outros...
Publicada por
Luís Teodósio
à(s)
15:15:00
Sem comentários:
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urban beach
terça-feira, 14 de novembro de 2017
Afinal, foi essa a razão para a Madona se ter mudado para Portugal...
Já não entendo de quem é a culpa do jantar no Panteão Nacional, se deste governo, ou se do anterior. Mas, nos últimos dias, parece que os problemas do país se resumem a um evento de mau gosto.
E esta é sem duvida uma boa razão para se morar cá. E Benfica também...
E esta é sem duvida uma boa razão para se morar cá. E Benfica também...
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
TUDO ISTO É TRISTE, TUDO ISTO É FADO!!
Tanta indignação com o jantar da organização do Web Summit realizado
no Panteão Nacional em total desrespeito para com a memória e a honra daqueles
que no passado elevaram o bom nome de Portugal. No entanto, esta indignação, peca
por tardia, pois já se realizaram mais de uma dezena de eventos em tudo semelhantes
naquele espaço. Da mesma forma que a vir, virá tardio, um eventual pedido de
desculpas a todos os portugueses por quem tem responsabilidades nestas
matérias. Mas isso, é algo a que os atuais responsáveis políticos e
públicos já nos habituaram. Amália que ali repousa cantaria certamente…tudo isto é
triste…tudo isto é Fado!!
sexta-feira, 10 de novembro de 2017
quinta-feira, 9 de novembro de 2017
Aquele momento em que a Europa ainda sabia o que queria...
Numa altura em que o projeto europeu continua parado em cima do muro, sem saber se avança para uma verdadeira união política, ou se desaparece definitivamente, comemora-se um dos momentos mais marcantes para a Europa. A queda do Muro de Berlim.
Pelo menos em 1989 a Europa não se punha em cima do muro, deitava-o abaixo.
Pelo menos em 1989 a Europa não se punha em cima do muro, deitava-o abaixo.
(foto retirada daqui)
quarta-feira, 8 de novembro de 2017
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
Tapar o Sol com a Peneira no Urban Beach
As agressões à porta da Discoteca “Urban Beach” não têm justificação possível, mesmo que fossem em auxilio e proteção de vitimas, ninguém se pode substituir ao estado e fazer justiça pelas suas próprias mãos. Os atos de violência demonstrados no vídeo, que se tornou viral, são lamentáveis e repugnantes, mas, num estado de direito como o nosso, todos têm direito à defesa e ao contraditório e não nos cabe a nós julgarmos nenhum dos intervenientes na praça pública.
A verdade é que o Estado ordenou o encerramento desta discoteca baseando-se nas imagens que se tornaram virais, que também poderiam prejudicar a imagem já desgastada do governo por causa de outro assunto… Os incêndios.
Sim, porque não me digam que foi por causa das 40 queixas anteriores… Aliás, foram necessárias 40 queixas para fecharem a discoteca?
Tal como nos incêndios, a noite de Lisboa e não só, precisa de uma intervenção de fundo, não apenas ir remediando casos mediático que vão surgindo. Só quando a noite arder por completo é que se vai chegar a essa conclusão…
Esta decisão, feita à presa para estancar a ferida, poderá nos próximos tempos levar ao encerramento de vários locais de diversão noturna, à medida que forem aparecendo novas gravações. À boa maneira da comunicação social que adora explorar um tema “viral”, sempre com as audiências em mente, lá estará o estado a socorrer como pode os incêndios que vão aparecendo…
Até porque existem muitas casas noturnas que trabalham exemplarmente e são uma mais-valia, quer por serem uma forma de descontração e lazer, quer por ajudarem a impulsionar o setor do turismo que tem contribuído e muito para a nossa recuperação económica.
É por isso necessário saber separar o trigo do joio
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