e a onda de corrupção no Brasil que tem no PT de Lula da Silva o expoente máximo, entra na fase da ressaca.
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
Crime da (ir)responsabilidade afasta Dilma Rousseff
e a onda de corrupção no Brasil que tem no PT de Lula da Silva o expoente máximo, entra na fase da ressaca.
terça-feira, 30 de agosto de 2016
Pior cego é o que não quer ver
Chegamos ao final de agosto e
temos a noticia de que a dívida pública portuguesa subiu para os 131,6% do
Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre, acima dos 128,9% registados no
final de 2015, segundo dados do Banco de Portugal. Estes dados são também
confirmados pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), o que não deixa
margem para qualquer dúvida.
A dívida pública estimada no
primeiro semestre terá atingido, em termos absolutos, os 240.100 milhões de
euros, um acréscimo de 8700 milhões de euros face ao final de 2015.
No Programa de Estabilidade
2016-2020, o atual Governo comprometeu-se com uma redução da dívida pública
para os 124,8% este ano, um objetivo que está 6,8% abaixo do valor registado na
primeira metade do ano. Também quanto ao crescimento, a previsão do Governo que
era de 1,6%, falhou redondamente atingindo apenas 0,8%.
Para agravar o cenário
macroeconómico temos a agência canadiana DBRS a alertar para a possibilidade de
rever o “rating” de Portugal, o que colocaria o país numa situação muito fragilizada.
Recordo que uma descida do “rating” para o nível “lixo”, por parte da DBRS,
fará automaticamente com que as obrigações soberanas de Portugal deixem de ser
elegíveis para a compra do Banco Central Europeu (BCE). Ou seja, deixamos de
ter acesso ao financiamento, por via da aquisição de dívida soberana que o BCE
vem fazendo.
Começa a ficar claro que a estratégia
defendida pelo atual Governo não está a dar resultado. A inversão de reformas
chave, a implementação de medidas que aumentam a despesa (sem a respetiva
compensação de acréscimo de receita), o estímulo ao consumo como solução
(falhada) para a revitalização da economia (que tem aumentado o endividamento
das famílias), o aumento de impostos indiretos (exemplo dos combustíveis), as
alterações ao IMI que agravam ainda mais a tributação, a manutenção da taxa do
IRC (prejudicando as empresas e retraindo o investimento privado),
consubstanciam, factualmente, o fracasso da atual política económica e
financeira do Governo.
Por mais que venham os partidos
que suportam o Governo referir que estamos no caminho certo, a inevitabilidade
dos resultados negativos não deixa margem para populismo barato. Até as melhores
previsões sobre a dívida pública do FMI e OCDE de 128,9% do PIB e a previsão da
Comissão Europeia de 126% do PIB foram já ultrapassadas e ainda vamos a meio do
ano.
António Costa estará a preparar
uma estratégia para encarar a negociação do Orçamento de Estado de 2017, que
poderá culminar na demissão do Governo, garantindo assim eleições antecipadas
enquanto ainda goza de alguma popularidade.
Catarina Martins, por seu turno,
já está a ensaiar o discurso de rutura e revela-nos agora (pasme-se o descaramento)
que se arrepende todos os dias de fazer parte da geringonça. Também Jerónimo de
Sousa já veio avisar que dificilmente aprovará um Orçamento que traga mais
constrangimentos “à classe trabalhadora”.
Ora, só falta mesmo uma oposição
que comprove aquilo que as evidências têm feito. A forma envergonhada como se
apresentam alternativas são demasiado confrangedoras. Não bastam as evidências
de que o anterior Governo estava a garantir mais estabilidade económica,
financeira e (a médio prazo) social. É necessário apresentar de novo um projeto
alternativo, adaptado às novas realidades e sem receio de algumas mudanças.
Este é o tempo de começar a
preparar uma alternativa credível para apresentar aos portugueses em
contraponto à atual política da geringonça. Depois dependerá da escolha dos
eleitores.
Diz o ditado popular que “o pior
cego é aquele que não quer ver”. Para reforçar este sábio ditado deixo aqui uma
reflexão que define claramente a gravidade da situação atual.
Com este Governo a dívida pública
cresce 1,4 milhões de euros por hora e 33,6 milhões por dia. Só não vê quem não
quer.
Artigo publicado no Jornal Económico OJE:
Publicada por
Rodrigo Gonçalves
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segunda-feira, 29 de agosto de 2016
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
No navio militar português, Álvares Cabral, 22 flexões por dia!
http://www.tsf.pt/sociedade/interior/-forcas-armadas-pedem-flexoes-a-civis-5357473.html
em homenagem a quem têm uma profissão de risco.
em homenagem a quem têm uma profissão de risco.
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
Impeachment de Dilma Rousseff na etapa final
Senado em Brasília inicia hoje, 25 de agosto, o julgamento de Dilma: 54 votos a favor determinarão o afastamento definitivo da sucessora de Lula da Silva.
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
Da última vez a culpa foi da empregada ucraniana, qual será a razão desta vez? #putinatwar #putin
Parece que o Putin resolveu reacender o conflito na Ucrânia (Lê mais aqui e aqui), talvez aproveitando os desentendimentos na Europa com o Brexit, ou mesmo facto de acreditar que pode vir a ter um aliado de peso nos Estados Unidos, caso o Trump ganhe.
A verdade é que quando se substituiu à comunidade internacional no combate ao DAESH na Síria, houve uma diminuição da animosidade contra o Putin, que tinha surgido com a sua intervenção na crise da Ucrânia. Agora, parece que ele começa a tentar capitalizar com isso.
Veremos como reage a Europa... (ou o que resta dela)
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
A Sovietização de Portugal
Em plena “silly season” quase tem passado despercebida mais uma fase da campanha de “Sovietização” de Portugal, levada a cabo pelo atual Governo e pelos partidos que o suportam.
Desde o aumento dos combustíveis (como se só os ricos tivessem carros) ao aumento do IMI para quem tem mais sol (mesmo para quem vive em Porto Brandão e Trafaria), passando pelas “bolas de Berlim”, até à banalização da promiscuidade entre governantes e empresas privadas (como se pagar viagens a secretários de Estado fosse normal), todos temos estado sujeitos à “Sovietização” estando sob o efeito placebo provocador de uma dormência generalizada na sociedade portuguesa.
Hoje, se consumimos somos tributados. Se trabalhamos somos pesadamente tributados. Se acumulamos poupança consideram-nos ricos, portanto, somos tributados. Se adquirimos casa própria somos ricos, portanto, somos tributados.
O Governo descobriu uma nova classe de ricos. São os mais de 75% de portugueses que têm casa própria. São os 50% de portugueses que têm automóvel. São os cerca de 25% de portugueses que fumam. São os cerca de 25% de portugueses que consomem pelo menos uma bebida alcoólica por dia. São os cerca de 25% de portugueses com seguros de saúde privados.
Importa recordar que o PS nas legislativas de 2015 obteve 1.747.685 votos. Ou seja, aqueles que têm levado a cabo a “Sovietização” de Portugal representam bem menos do que os 7,5 milhões de portugueses com casa própria; do que os 5 milhões de portugueses que têm automóvel; do que os 2,5 milhões que fumam; do que os 2,5 milhões que consomem álcool (moderadamente), e bem menos do que os 2,5 milhões que têm seguros de saúde privados.
Desta análise estamos a excluir ainda as nossas empresas e, principalmente, as PME que representam mais de 80% do nosso tecido empresarial e que têm visto serem agravadas as tributações às mais diversas atividades, além do eterno e pesado IRC.
O processo de “Sovietização” em curso parece querer o regresso ao modelo falhado do “socialismo real” aplicado na antiga União Soviética, que defendia o controlo económico e social através do poder musculado. O resultado final foi o paradigma do falhanço socialista.
Este processo tem também nuances do modelo cubano onde o estado, teoricamente, se apresenta como popular, socialista, defensor dos interesses dos trabalhadores e distribuidor da riqueza. Os resultados de Cuba são também um bom exemplo da miséria do socialismo com caracter totalitarista.
Mas o mais bizarro na “Sovietização” em curso são os traços do modelo venezuelano. É evidente no discurso da geringonça a defesa da política de estímulo ao consumo interno que no caso venezuelano teve o resultado de uma inflação brutal. Outro traço comum ao regime venezuelano é a despreocupação quanto ao equilíbrio da balança comercial, traduzindo-se isso num aumento das importações. Este desequilíbrio levará a um estrangulamento da iniciativa privada e, com isso, à diminuição do peso do setor privado, reduzindo o investimento e baixando a capacidade produtiva, aumentando o desemprego e, por consequência, a pobreza.
Afinal, o que nos tem trazido este processo de “Sovietização”? Temos mais desemprego (dados do INE); aumentou a dívida publica pelo 4.º mês consecutivo (dados do BdP); as exportações estão em queda (dados do INE); a poupança está em valores negativos, algo que não sucedia desde 1995 (dados do INE); o investimento cai pela 1.ª vez desde 2013 (dados do INE); a confiança dos consumidores voltou a cair (dados da CE); a atividade económica está com valores negativos, algo que não sucedia desde 2013 (dados do BdP). E a tudo isto ainda devemos acrescentar o aumento do número de famílias sobre-endividadas, resultado do estímulo ao consumo apregoado pelo Governo (dados da DECO).
Afinal, estamos pior e parece que a “Sovietização” que o Governo quer impor está a condenar Portugal ao fracasso. Até lá, veremos se escrever um artigo de opinião não passará também a pagar imposto.
Artigo publicado no jornal económico OJE
Publicada por
Rodrigo Gonçalves
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sexta-feira, 5 de agosto de 2016
Justiça Fiscal???
Sem qualquer tipo de demagogia...
Justiça fiscal???
Aqui vemos um fiscal das finanças a multar um vendedor de bolas por não passar fatura. A ordem vem do Secretário de estado dos assuntos fiscais, Rocha Andrade.
O mesmo secretário de estado que ordenou a fiscalização dos vendedores de bolas de berlim parece que aceitou um presente de valor elevado de uma empresa (GALP) com a qual o estado tem uma disputa fiscal.
Esperemos que seja condenado a pagar, no mínimo, a mesma multa que o vendedor de bolas de berlim.
Claro que o mais "justo" para os vendedores de bolas ( e para os contribuintes) seria o secretário de estado demitir-se.
Por muito menos vimos João Soares, empurrado por António Costa, demitir-se.
Veremos se existem consequências.
Publicada por
Rodrigo Gonçalves
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11:46:00
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