quarta-feira, 28 de junho de 2017

TIVESSE O GOVERNO TIDO A MESMA POSTURA


Aqueles que tanto apelaram para que não houvesse aproveitamento político na questão dos incêndios, são os mesmos que velhacamente e de forma miserável, atacaram Pedro Passos Coelho pelas declarações que proferiu sobre o suicídio de pessoas, as quais prontamente e humildemente reconhecidas como um erro de informação, pedindo desculpa aos portugueses. Tivesse o Governo tido a mesma postura!!

O QUE A INSOLVÊNCIA OBRIGA


O tipo anda insolvente e arranjou um trabalhinho bem pago a divulgar informação pessoal, privada e confidencial. Por mais verdade que eventualmente pudessem ser, cabe às entidades competentes e em sede própria apurar e julgar. Só não o são numa tentativa desesperada, desprezível e hipócrita de denegrir a imagem de uma instituição e todo o seu sucesso desportivo e empresarial. Os e-mails divulgados ao lado da descrição das escutas do Apito Dourado, e do caso do dinheiro colocado por um administrador na conta bancária de um árbitro mais não são que “Peanuts”.
 

 

SE NÃO FOSSE TRÁGICO SERIA COMÉDIA!!!!


Condições atmosféricas adversas, desde raios, trovoadas secas, meteoritos, etc…, eis que pouco tempo depois da tragédia, é encontrada a árvore onde tudo começou. Se não fosse trágico seria comédia.

O FALECIMENTO DA RESPONSABILIDADE


E tudo continua na mesma. Não se passou nada de mais. Morreram apenas 64 pessoas nos incêndios na região de Pedrogão Grande. A responsabilidade? Essa ainda não se encontrou o paradeiro. Continua em fuga. Talvez atingida também ela pelos fogos, tenha falecido. 

 

sexta-feira, 23 de junho de 2017

UM ESTADO ALHEIO À RESPONSABILIDADE


Depois do fracasso do Estado na questão dos incêndios em Pedrogão Grande, naquilo que deveriam ser as suas funções básicas de garante da segurança e proteção de pessoas e bens, parece que esse mesmo Estado se alheou do apuramento de responsabilidades. Face aos acontecimentos, não se reconhecer, quanto mais, não se assumir responsabilidades, revela uma falta de coragem e sobretudo de respeito pelas famílias destruídas e por toda uma comunidade em sofrimento.

 

quinta-feira, 22 de junho de 2017

HÁ QUE SER COERENTES...


Constança Urbano de Sousa, Ministra da Administração Interna, referiu ao Expresso: “Era mais fácil demitir-me, mas optei por dar a cara”. A Ministra merece respeito por estar genuinamente ao serviço do interesse público, mas há momentos em que se exigem responsabilidades políticas. E este é um deles. Face ao que aconteceu não podia manter-se no cargo. Recordar apenas que das poucas remodelações Governamentais até ao momento, uma delas foi a de João Soares, ex-Ministro da Cultura, pela célebre frase da Bofetada. Há que ser coerentes...

quarta-feira, 21 de junho de 2017

PROCURAM-SE




A esquerda unida faria arder nesta altura qualquer Governo de Direita, mas a conveniência e hipocrisia falam mais alto


 
Alguém tem de explicar e assumir responsabilidades pela devastação de vidas e bens no incêndio em Pedrogão Grande. Não basta assobiar para o ar com as condições climáticas adversas e inesperadas. Houve coisas que falharam e há que analisar a gravidade do que correu mal e corrigir para futuro. Mas há igualmente que retirar consequências politicas do que aconteceu. A esquerda unida faria arder nesta altura qualquer Governo de Direita, mas a conveniência e hipocrisia falam mais alto. Por exemplo, alguém que explique porque razão mais de 60 bombeiros e técnicos florestais da Galiza e respetivos meios operacionais se mobilizaram no domingo para ajudar os colegas portugueses que combatiam as chamas, foram travados em Valença do Minho pelas autoridades Portuguesas que os impediram de dar o seu contributo?



 

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Votam mas não sabem o quê...


Em relação à vinda da sede da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), considerando-a como de interesse nacional, foi aprovado na Assembleia da República, por unanimidade, um Voto de Saudação de Apoio à candidatura de Portugal, no dia 10 de maio. 


No voto de saudação estava expresso claramente que a colocação deveria ser em Lisboa e sem reservas de nenhum deputado foi aprovado, repito, por unanimidade. 

Ver agora os partidos criticarem a mesma decisão do Governo (de quem não sou especial adepto) é de uma enorme hipocrisia. 

No tempo certo (a 10 de Maio) nenhum dos seus deputados do Porto, Braga ou Coimbra, que aprovaram o Voto de Saudação na Assembleia, levantou a mínima questão e agora vêm, como mártires de um "centralismo intolerante", criticar na praça pública aquilo que aprovaram sem reservas! 

Esta é uma das causas do afastamento dos cidadãos da política. Esta é uma das causas que não ajuda a credibilizar a classe política e o parlamento em particular.


Além disso devemos também alertar para a acção pouco esclarecedora da nossa comunicação social que já devia ter passado esta informação. 

Ao contrário, tem vindo a alimentar este espectáculo que em nada favorece a imagem de Portugal e diminui as hipóteses de atrair esta Agência para o nosso País.