quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Contranatura




É um advérbio que significa algo que se opõe ou contraria as leis naturais; que está em contradição com as leis da natureza.

O exemplo de coligação contranatura na "gíria" futebolística...

É colocar o Belenenses a jogar contra o Porto, mas a usar o equipamento do Benfica.


quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

É urgente um Congresso extraordinário do PSD!

"as pessoas estão inquietas", afirma  o histórico dirigente de Coimbra dos sociais democratas, Carlos Encarnação.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Carta Aberta a Fernando Medina



Partilho convosco a transcrição de uma carta de um Lisboeta, que recebi por e-mail, dirigida ao Presidente da Câmara Municipal de Lisboa...



  
“Nos termos da Lei 83/95, e do artigo 52 da Constituição, os subscritores incitam o actual Presidente da Câmara de Lisboa a "promover a prevenção, a cessação ou a perseguição judicial das infracções contra a saúde pública, os direitos dos consumidores, a qualidade de vida, a preservação do ambiente e do património cultural". Não é isso o que tem acontecido desde maio de 2016, momento em que se iniciaram um conjunto diversificado de obras ao mesmo tempo, nos mais diferentes locais, causando o caos na circulação rodoviária da cidade. Vemos que a cidade vive hoje uma situação caótica e absurda de obras sem sentido, ou que não têm sentido definido, ao sabor da cabeça de alguns vereadores da Câmara, que assim vão lentamente sabotando a vida das pessoas que precisam de trabalhar. Somos cidadãos preocupados com o que se está a passar de forma incompreensível e vimos assim lançar um alerta ao Presidente da Camara que ninguém elegeu como tal, mas que agora é Presidente e ‘governa’ a cidade sem critério.

Temos estado sob um ataque cerrado a todos os que utilizam viatura para as suas deslocações já que os transportes públicos continuam a funcionar mal. Estamos perante um estado de emergência não declarado contra os lisboetas e perante a surpresa deste plano megalómano de obras que incluía inicialmente também a famigerada arborização da Av. General Norton de Matos (2ª.Circular), felizmente cancelada. Dizem-nos que isto foi obra de paisagistas e ambientalistas, sem consulta dos especialistas da mobilidade geral, mas com a aprovação e o apoio do Presidente Medina. A verdade é que as obras continuam por todo o lado e já excederam os prazos de conclusão, tornando a época de natal num calvário.

Não são estas obras dispensáveis? São todas elas úteis?? Trata-se de resolver problemas essenciais, relativos a uma emergência pública? Ou está em causa uma infra-estrutura vital, a instalar ou reparar (água, gás, eletricidade, fibra ótica, etc.)? Na verdade, nada disso. O que aparece como justificação primordial para a quase totalidade dos trabalhos é a criação de "passeios mais amplos e confortáveis" e "mais ciclovias". E, como se pode começar a ver, passaremos a ter ruas mais estreitas, em que a circulação de veículos será mais difícil, mais lenta, mais arriscada. O trânsito vai fluir menos e o consumo de combustíveis aumentar.

O caso mais exemplar é o chamado Eixo-Central e em especial o da Avenida da República.
Será que já viu bem o que a Câmara de Lisboa anda a fazer nessa Avenida?
Suprimiu inúmeros lugares de estacionamento. Onde havia lugares em número razoável, permitindo o estacionamento em espinha oblíqua, de um lado e doutro da via, encontramos agora uma verdadeira aberração.

Vejamos então:
- a via de circulação de duas faixas deu lugar a um estreito ‘carreiro’ com uma única faixa;
- ainda em Entrecampos o passeio junto ao muro da antiga Feira Popular, que já era bastante largo, e onde se situam as entradas para a passagem subterrânea e para o METRO, passou a ser ainda mais largo sem que se veja necessidade para tal, a menos que queiram pôr um parque de bicicletas ou algo do género...
- o estacionamento no sentido do Saldanha passou a ser paralelo (em linha), o que, para além de reduzir o número de lugares disponíveis, torna mais demorado o acto de estacionar, exigindo uma manobra de marcha-atrás ; e como só há uma faixa de circulação, quem vem atrás que espere ... os táxis já não querem circular nessa ultra estreita faixa;
- não foram previstos ‘refúgios’ para largada e tomada de passageiros à porta dos hotéis, nem para descargas de medicamentos junto às farmácias e, pior, no caso de clinicas que recebem doentes o local reservado para paragem das ambulâncias é do outro lado da via e não junto ao passeio…. uma completa aberração…
- como é que as ‘novas’ laterais da Avenida da Republica vão permitir agora a passagem de carros dos bombeiros quando um carro normal quase não tem espaço para circular.??? O Regimento de Sapadores Bombeiros fez uma vistoria de segurança e aprovou este modelo??

É inadmissível que as faixas laterais da Av. da República tenham sido transformadas em autênticas veredas de uma aldeia do interior. Numa cidade de sete colinas não se pode generalizar a ciclovia. Nem a saúde pública, nem o tempo calculado de viagem, nem a mobilidade exigida, nem a configuração da cidade o aconselham. Alargaram-se passeios estupidamente, construíram-se ciclovias em todos os lados, pensando que o povo trabalhador em Lisboa poderá ir de bicicleta para o trabalho, e reduziu-se estupida e drasticamente os espaços de circulação e estacionamento. Absurdo e inacreditável!

Não é só criando corredores ciclo-pedonais ou plantando nova relva e alguns arbustos nos espaços subtraídos à circulação viária que se melhora o ambiente.  O ambiente somos todos nós e isso inclui, além dos peões, todos os que não dispõem de viaturas oficiais para, com ou sem motorista privativo, poderem aceder a corredores especiais de circulação e a parques de estacionamento privativos dessas entidades, mas pagos por todos nós.

Há muitos anos tivemos em Lisboa um Presidente eleito, Krus Abecassis, que também decidia só pela sua cabeça e concordou com a demolição do emblemático edifício do Monumental para aí se construir um ‘mamarracho’ vulgaríssimo de gosto duvidoso; também mandou colocar uns bancos de cimento monstruosos no meio da Rua da Carmo, não obstante os alertas para a dificuldade que originava na passagem dos carros de bombeiros, como ficou dramaticamente demonstrado durante o incêndio de 1988... o terrível incêndio do Chiado agravado pela impossibilidade verificada de passagem dos carros de bombeiros mais pesados na Rua do Carmo, situação que deve agora ser insistentemente recordada.

Tudo o que tem sido feito em matéria de trânsito é um primado de incompetência e de total falta de consideração pelos utentes! Não há a mínima consideração pelos munícipes que votam e vivem na cidade. Muitas das obras são de gosto duvidoso e utilidade nula ou mesmo negativa (tornam a situação pior do que estava) …e sempre feitas à custa do dinheiro dos contribuintes…embora a maioria não concorde com estas obras.

Do pior centralismo que já se viu! Os ‘senhores’ da Câmara detestam que os munícipes tenham liberdade de escolha e outorgam-se o direito de escolher por nós. Porque se acham donos da coisa pública, atitude típica dos seguidores dos princípios da ‘velha esquerda’. Estes ‘monopolistas’ das ideias autárquicas prejudicam seriamente a vida a todos os utentes das vias públicas, desrespeitando completamente aquilo que já existia (e as razões por que existia) e sem qualquer justificação nem demonstração do mérito as mudanças que se propõem fazer e seus custos, e mesmo assim pretendem ir a votos nas próximas eleições. Ignorar as queixas dos utentes são um sério sintoma de autismo, próprio de quem já se deixou encantar pelo poder, seja ele eterno ou furtivo.

Os partidos da dita oposição e o ACP têm aqui (em Lisboa) muita matéria para mostrar serviço, sem esquecer o espaço de manobra do atual PR e seus afetos. Estes ‘senhores’, eleitos ou não, estão no poder, chegaram à administração do município e acham que são donos da cidade para fazer o que bem entendem, regra geral em prejuízo da vida das pessoas... Não basta ‘reclamar’, é preciso ‘não’ votar neles nas próximas autárquicas. É necessário denunciar vigorosamente todas estas aberrações e estimular as candidaturas daqueles que se comprometam a reverter esta situação.

 Em complemento, há que denunciar também outra enorme aberração, que é a recente proibição de circulação no bairro entre a Rua Artilharia 1 e a Rua Castilho! Foram colocados sinais de transito proibido, exceto a ‘transito local’ que restringem a ‘entrada’ no bairro onde há um Liceu nacional e um grande Hotel!! Uma malha de ruas quadrículas deveria servir para desembaraçar o transito...! Esta gente que decide na CML detesta a liberdade de escolha, até do trajeto de um utente da via!!!”


Assim vai Lisboa…Mal!

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

INCONFORMISMO e o PSD



Escrevo este texto na qualidade assumida de militante do PPD/PSD.

Por estes dias, em alguns meios do PPD/PSD, tentam vender o conformismo e a reverência como se o futuro estivesse já desenhado e decidido pelos que não acreditam (ou não querem acreditar) que se pode fazer melhor.

O PPD/PSD, que eu e a maioria dos militantes com quem tenho falado conhecemos, representa exatamente o contrário. Nos momentos difíceis foi o inconformismo que nos fez vencer.

Nos momentos em que o caminho não era claro foi a irreverência que nos fez encontrar soluções e vencer.


Para os que enchem a boca com o legado de Francisco Sá Carneiro, lembrem-se que não se faz a regeneração anulando as referências e os exemplos do passado. A isso chama-se invasão ou, para usar um termo mais moderado, colonização.

Hoje, no PPD/PSD, os que são irreverentes, que não se conformam e acreditam em soluções diferentes, correm o real risco de serem perseguidos, anulados, excluídos e até prejudicados.

Talvez até eu, tal como os irreverentes e os que não se conformam, já esteja no "livrinho" dos que têm de ser perseguidos, anulados, excluídos e até prejudicados.

Parecem querer conduzir o PSD, enquanto maior referência autárquica portuguesa, para um precipício onde só alguns, por sinal os que estão ao leme, parecem poder sobreviver.

Triste estratégia daqueles que apostam na derrota para poder vencer.

É urgente apelar aos melhores de entre nós (e temos muitos) para que combatam esta forma lenta de "eutanásia" a que alguns estão a submeter o PPD/PSD.

A aposta só pode ser na vitória. Não conhecemos qualquer outro resultado positivo. O inconformismo não nos pode deixar aceitar qualquer objetivo.

A bem do futuro do PSD e da Democracia...

terça-feira, 6 de dezembro de 2016