terça-feira, 29 de setembro de 2015

Quem é que é o BURRO?

Em 1993 António Costa candidatava-se à Câmara Municipal de Loures e como "golpe mediático" promoveu uma corrida entre um BURRO e um Ferrari...Claro que ganhou o BURRO e a figura mediatizou António Costa que, apesar de perder ganhou o seu minuto de fama...



Agora, 22 anos depois temos o Vereador "Independente" em Sintra, Marco Almeida a adoptar a mesma estratégia do BURRO.
Se em 1993 António Costa pretendia denunciar o trânsito que a artéria Calçada da Carriche tinha, hoje Marco Almeida queixa-se de não ter carro da Câmara Municipal de Sintra para as suas voltas.





O que têm em comum?

1º O tema da ação/publicidade tem "carros" à mistura...
2º O BURRO é a estrela principal...


Isto quando o PS estava à frente nas sondagens...


(lê o artigo completo aqui)

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Por falar em coerência...

(Retirado do 31 da Armada)

O PS continua com uma campanha estranha, agora assume-se como o garante da instabilidade em qualquer dos cenários...

Muito estranho mesmo, normalmente os partidos que querem ser governo procuram assumir-se como garantes da estabilidade. Mas, o PS parece estar a posicionar-se como o partido garante da instabilidade, isto porque não aprova o orçamento de um Governo minoritário da coligação, e caso ganhe sem maioria diz que quer governa sozinho...



Tamanha confusão, parece que correm a tapar os buracos no casco do navio a afundar e com isso vão destapando buracos maiores.

Para responder à ideia absurda de se ter um Jerónimo de Sousa ou, uma Catarina Martins, Vice Primeiro Ministro de Portugal,(Lê mais aqui) vem o António Arnaut dizer que PS vai tentar governar sozinho.


(Retirado do jorna i de 28 de Setembro)

Mas se o PS não aprova o Orçamento de um Governo minoritário da Coligação, fica-se com a ideia que a sua preocupação é apenas garantir um governo instável e a prazo, quer ganhe, quer perca.

Esta malta continua muito confusa...

(Retirado do Expresso de 26 de Setembro)


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

A Eurosondagem é a credibilidade que o Expresso e a Sic lhe emprestam

Ontem era notória a irritação da Ana Gomes com os resultados das sondagens, igual a ela própria, destilava o fel em frente à câmara de televisão. Estava incrédula, falava até de uma campanha orquestrada... Não era possível... Se ela acredita que o Costa vai ganhar, como é possível que haja portugueses a responder diferente nos inquéritos diários?

Mas não é a única, hoje no jornal i, o Correia de Campos, do alto do seu pedestal, chama estúpidos aos portugueses...

(Retirada do Jornal i de hoje)

Mas o que é realmente estranho é a partilha que alguns elementos do PS fizeram do post/artigo do Telmo Vaz Pereira a desancar de alto a baixo na Eurosondagem, do Rui Oliveira e Costa. Um artigo que acusa a Eurosondagem de ser manipulada pelo PSD. A única sondagem que dá vantagem ao PS até agora.

A confusão já é de tal ordem que até na Eurosondagem batem. Parece que a ordem é bater nas sondagens, não interessa que resultado dão, o que interessa é que são uma sondagens.

Eu até concordo que a Eurosondagem tem uma longa lista de falhanços estrondosos, deu em 2013 o Couceiro a ganhar ao Bruno Carvalho no Sporting, em 2009 o Vital Moreira a ganhar ao Rangel, em 2006 o Soares a ganhar ao Manuel Alegre, em 2001 o João Soares a ganhar ao Santana em Lisboa e o Fernando Gomes a ganhar ao Rui Rio no Porto. Agora é a única que dá a vitória ao PS.

Vale o que vale, e neste caso só vale porque o Expresso e a SIC lhe emprestam credibilidade. 

Mas, sinceramente, acho difícil que o Rui Oliveira e Costa possa continuar a apresentar os mesmos resultados quando todas as sondagens parecem por em causa a já agastada credibilidade da sua empresa. 

(Retirada do jorna Sol de hoje)





quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Acho que o próximo líder do PS é que vai decidir isso...

Não compreendo porque que se discute o tema da não viabilização do orçamento se o Costa perder as eleições.... A sério, alguém acredita que ele terá a vida facilitada no PS se perder, ou mesmo se ganhar por "poucochinho"...

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

A emancipação feminina do Islão é uma causa política tão urgente para a Humanidade quanto foi a abolição da escravatura.

"A emancipação feminina do Islão é uma causa política tão urgente para a Humanidade quanto foi a abolição da escravatura." Embora não acompanhe muitas das perspetivas de Pat Condel, a declaração em anexo levanta, sem dúvida, uma questão central no séc. XXI, numa altura em que a Europa, e bem, à luz dos seus valores humanistas, se prepara para, de forma solidária e tolerante, acolher centenas de milhares de refugiados oriundos de países islâmicos.



É, pois, fundamental que se assegure uma integração bem planeada e em completa sintonia com as leis, os princípios e os valores da cultura europeia. Em paralelo, é igualmente fundamental, que não se tolerem os intolerantes e as suas disfuncionalidades pseudoculturais.

Recomendo:

https://youtu.be/ElVe0eQPheI

#Issoétudomuitobonitomas

Ontem, mais uma vez, o Paulo Portas deu "show de bola" no programa "Isso é tudo muito bonito, mas".

Vale a pena ver (Aqui) , descontraído, respondeu a tudo e ainda levou o gato fedorento às cordas duas ou três vezes (o que não é fácil).

Gostei particularmente da forma como posicionou logo ideologicamente o Ricardo Araújo Pereira e como conseguiu passar as mensagens que queria passar.



quarta-feira, 16 de setembro de 2015

O IMI não se reduz às famílias com filhos? O PS diz NÃO!

Foi introduzida uma medida no Orçamento do Estado para 2015 que permite às autarquias diminuir o IMI às famílias em função do seu agregado. A medida em causa foi apresentada pela maioria parlamentar PSD/CDS, com o objectivo de aliviar a carga fiscal das famílias com filhos, variando essa redução em função do número de dependentes que compõem os agregados.

A diminuição em percentagem vai dos 10% para famílias com um filho dependente, passando pelos 15% para as famílias com dois dependentes e atingindo o limite máximo de 20% para as famílias com três ou mais dependentes.

Mas o mais importante desta minha exposição é que, na qualidade de Deputado Municipal de Lisboa e também na qualidade de Pai com 4 filhos, assisti ontem a um exercício de uma tremenda demagogia, falsidade e hipocrisia por parte do Partido Socialista, ao chumbar uma proposta que o PSD de Lisboa (de que sou Vice-Presidente) apresentou, para que a Câmara Municipal de Lisboa possa diminuir o IMI para as famílias com filhos.

Trata-se de uma proposta que visa aliviar o esforço financeiro que as famílias mais numerosas fazem para manter a condição mínima de bem estar, reforçando assim o apoio social da autarquia para com os seus Munícipes. 

A proposta permitiria poupanças consideráveis a algumas famílias que se vêm confrontadas com uma despesa elevadíssima de IMI a que têm de fazer face obrigatoriamente, prejudicando assim outros benefícios, nomeadamente para os seus filhos.

Aquilo a que assisti ontem trata-se de um exercício que só posso classificar como esquizofrénico e que alguns “psiquiatras” considerariam diagnosticar um duplo diagnóstico, ou seja alguém que tem dupla personalidade, ora se veste de grande defensor dos direitos sociais, ou por outro lado se trasveste de implacável gestor publico que vê na perspectiva da atividade social uma fragilidade politica.

Mas vou mais longe, pois ver o PS e António Costa defender que devem ser repostos benefícios retirados…ver o PS e António Costa defender que as famílias precisam de ter mais apoios em períodos de austeridade como o atual…Ver o PS e António Costa, arrogarem-se de ser os criadores e os proprietários do “Estado Social”, é de uma desonestidade que não imaginaria possível num partido que se apresenta como uma alternativa de Governo.

Tive o cuidado de ver no Programa Eleitoral do PS e logo no seu Capitulo II, n.º 1, página 11, pode ler-se “Aumentar o rendimento disponível das famílias para relançar a economia”, acrescentando o PS que pretende iniciar a correcção ao enorme aumento de impostos a que foram sujeitas as famílias. Nada coerente com a reprovação da redução do IMI às famílias com filhos.

Diz mais ainda, este PS da incoerência, no Capitulo V, alínea D, n.º 17, página 81, que “…Tem de existir proporcionalidade nas exigências e meios empregados pela máquina fiscal, bem como um reforço e agilização dos meios ao dispor do cidadão para reagir à injustiça na liquidação e cobrança dos impostos. Com exageros que tragam mais encaixe imediato, mas que provoquem injustiças que não possam ser aceites, não existe um sistema fiscal próprio de um Estado de Direito.”

Defende assim este PS de Fernando Medina e de António Costa que a imposição de uma carga tributária pesada tem lesado os Portugueses, no entanto o mesmo PS é francamente desonesto ao chumbar, na Assembleia Municipal de Lisboa, uma medida de redução de IMI para as famílias com filhos, medida essa que não só iria de encontro do defendido no discurso político do PS, como também neste documento a que chamam de Programa Eleitoral 2015.

A “praxis” do PS não é compatível com o seu programa eleitoral e tanto para o Município de Lisboa como para o País não dá garantias às pessoas para que possam acreditar em António Costa e no seu PS.
Dizer uma coisa e fazer o seu contrário… Se isto não é enganar as pessoas o que é então?

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

"Qualquer pessoa pode errar, mas ninguém que não seja tolo persiste no erro." Marcus Cícero

 
Apesar de um pouco tendencioso no retrato da Síria, o artigo do Público não deixa de colocar o dedo no cerne da questão dos refugiados. Um problema que está intimamente relacionado com as intervenções militares do Ocidente na Síria e com a eminente destruição do Estado Sírio. Sublinho o último parágrafo dado que, na realidade, “há algo de hipócrita acerca das críticas norte-americanas a um possível aumento do papel militar da Rússia na Síria – embora os russos neguem que isto esteja a acontecer –, porque ninguém ficaria mais horrorizado do que Washington se o exército sírio colapsasse e o Estado Islâmico e a Al-Qaeda se tornassem a força dominante na Síria”.
 




Isto é, Assad, mais do que o problema, é cada vez mais parte da solução. Ou melhor, "qualquer pessoa pode errar, mas ninguém que não seja tolo persiste no erro." Marcus Cícero

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

A política não é um jogo de soma zero.

Na atividade política é fundamental ter uma perspectiva de vencedor mas sem que se destrua o adversário ao ponto deste sair de forma dolorosa do “campo de batalha”. A “real politic” não é um jogo de soma zero e por isso é importante que se siga a regra de ouro de negociação que afirma que a melhor disputa é aquela em que todas as partes ficam com a sensação de vitória (conselho sábio do Prof. João Gomes que leccionava a cadeira de negociação no MBA de Liderança, na Universidade Autónoma de Lisboa).

Maquiavel - considerado por muitos o Pai da Ciência Política - defendia que em vez de tentar derrotar um adversário sem um objetivo claro, será bem melhor gastar esse tempo e energia para conseguir o que se deseja. Esta será a opção mais sábia, mas nem sempre a razão, defendida por Maquiavel, prevalece sobre a emoção e, usando uma analogia com a música de António Variações, quando a emoção vence “O corpo é que paga”. O objetivo, neste caso, deve ser seguir a razão, naturalmente.

Mas imaginemos que estamos perante um dos piores cenários na atividade política onde somos apanhados entre duas partes em conflito sem que, na génese, o conflito seja nosso ou sem que possamos ter a garantia de uma conclusão com um resultado win-win, uma vez que não controlamos a iniciativa.

Para muitos atores políticos esta situação resolve-se dizendo a ambas as partes (sempre de forma isolada) aquilo que pretendem ouvir, favorecendo uma postura de falsa lealdade que é quase sempre exposta a longo prazo e que acabará por ter, como resultado final, a perca de confiança de ambas as partes no indivíduo. Muitos dos dirigentes partidários que mais tempo se perpetuam no poder adoptam esta postura que Adam Grant, autor do livro “Dar e Receber”, caracteriza como a postura de “tomador” (apostam sempre no resultado win-lose). É perverso mas é assim.

No entanto para outros (minoritários), o cenário involuntário de aparecer no meio de um conflito que não é seu, revela a necessidade de fazer uma escolha firme entre as partes, conseguindo a perspectiva de ganho sem grandes danos colaterais, e tal como Sun Tzu, autor do livro “Arte da Guerra”, defendia devemos apostar na ideia de que “É mais importante ser mais inteligente do que o adversário do que mais poderoso”. Desta forma é possível garantir a sua escolha e com o tempo conseguir restabelecer a confiança na parte preterida inicialmente uma vez que, apesar de preterida, essa parte vai valorizar a lealdade e coerência das escolhas e a prevalência da inteligência à força.

Há porém outras vezes em que escolher uma das partes ou agradar a ambas não é possível e aí haverá um afastamento óbvio e uma saída do conflito revelando um cenário onde a perspectiva win-win não é clara no imediato e tendo assim clivagem com ambas as partes. Relembro aqui a disputa interna da liderança do PSD onde Pedro Passos Coelho e Paulo Rangel disputavam a liderança tendo José Pedro Aguiar Branco aparecido como uma terceira via sem grande hipótese. Aguiar Branco é aqui a imagem do exemplo que refiro, ou seja apesar das clivagens criadas durante a disputa eleitoral conseguiu deixar a expectativa de um cenário futuro positivo e de entendimentos, não alimentando assim represálias permanentes e fantasmas de conflito. Essa postura deu resultados e José Pedro Aguiar Branco é hoje Ministro de Pedro Passos Coelho.

Hoje defendo que ficar de fora da acção política, de forma total, não é uma estratégia eficaz para quem se move profissionalmente nesta área, pois enquanto a acção decorre à nossa volta seremos, inevitavelmente, afectados por ela. Ou seja é muito melhor ser um “player” competente, consciente e dedicado ao resultado positivo do que ser um espectador ou um peão no jogo por outros liderado, sem grande compromisso com o resultado.

O compromisso com a atividade política positiva que, apesar de promover disputas, pretende resultados positivos para ambas as partes dessa mesma disputa, favorece os atores políticos que não pretendam ser permanentemente usados por terceiros que vão enganado e manipulando sempre com a perspectiva win-lose, favorecendo as divisões para capitalizar. Passos Coelho foi o paradigma deste exemplo de compromisso ao não aceitar a demissão de Paulo Portas do Governo, obrigando assim o líder do CDS a um entendimento que acabou por ser positivo para ambos e principalmente para o projeto de Governo, garantindo a estabilidade e com isso um resultado win-win para as duas partes.


A chave é negociar consigo mesmo e definir os objetivos máximos, os médios e os mínimos a atingir para a conquista pretendida. Abaixo dos mínimos é o fim da negociação e entendendo nós os jogadores e as regras começaremos a jogar, de novo, com outros “players”, mas sempre de forma que consigamos manter a nossa postura negocial alinhada com os nossos valores e princípios pessoais e políticos. Sempre com a perspectiva win-win mas com o desprendimento de quem escolhe livremente.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

A Europa só é Europa para a alta finança.

Gosto de acreditar que o humanismo é um dos princípios da Europa. Por isso, nem considero discutível a questão dos refugiados. 

Obviamente que a Europa deve e vai receber os refugiados.

No entanto, acolher os refugiados mitiga a dor e sofrimento de quem foge de um regime cruel e inumano, do auto-proclamado estado islâmico, mas não resolve mais do que isso. A Europa está sob ameaça, a humanidade está sob a ameaça de um grupo de ignorantes extremistas.



No passado a Europa já esteve muitas vezes sob ameaça de grupos extremistas, que provocaram milhões de refugiados. Nessa altura, houve quem olhasse para o lado, tentasse acordos, até houve quem quisesse ceder parte da Europa para acalmar os loucos.

Sim, em 1938 o Chamberlain acreditou que seria possível evitar uma nova guerra entre a Alemanha e o Reino Unido e assinou o acordo de Munique, que dava aos nazis o controlo da Checoslováquia. Seria a "paz dos nossos tempos".  Resultado? Não houve apaziguamento nenhum, um louco é um louco, um extremista é um extremista.

Sobre este acordo o Churchill  comentou "Entre a desonra e a guerra, escolheste a desonra, e terás a guerra", dito e feito, há momentos em que não há alternativa, momentos em que a única resposta à inumanidade de um regime extremista se dá com tanques.

Tristes são estes tempos da Europa em que para além do populismo à volta dos refugiados, ninguém tem a coragem de assumir que a resposta militar que se impõe tem de ser Europeia e não da França, do Reino Unido ou da Alemanha. 

Felizmente que do outro lado do mundo há países que vêm em nosso socorro quando a Europa fica sob ameaça... (Austrália junta-se aos ataques aéreos contra o Estado Islâmico)

Regime de Exclusividade...

Na altura da aprovação das listas de deputados do PSD um dirigente destacado, que conheço, defendia que quem está comprometido com o projeto nacional na qualidade de candidato a deputado, e com garantia de ser eleito, deverá fazê-lo em regime de exclusividade dedicando todo o seu tempo a essa nobre tarefa de deputado.



Por outro lado defendia o mesmo dirigente que esses deputados à AR não devem ocupar cargos autárquicos de relevo, dando assim espaço a outros que possam comprometer-se em exclusivo com o projeto autárquico (seja ele na Vereação, na Assembleia Municipal, ou como Presidente de Junta de Freguesia) garantindo assim que o PSD consegue dois elementos empenhados e em exclusividade tanto para o parlamento como para a Autarquia em vez de um apenas a meio gás em ambos os lugares. 



Concordei com a perspectiva na altura e considero que deve ser uma ideia defendida para hoje e para o futuro. O PSD tem quadros mais que suficientes para ambos os projetos e devemos estimular essa mesma especialização para bem do futuro e do crescimento do PSD. 
Defenderei esta ideia para que prevaleça. Só espero que o mesmo dirigente que me motivou a defender esta ideia não tenha mudado de opinião (creio que não). Eu mantenho a minha convicção mesmo que ela possa ferir algumas susceptibilidades.

Porque pedir desculpa é pior que não ter razão...

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Campanha da #Uber supera expectativas

Parece que a campanha da UBER sempre resultou (lê mais aqui). 

A melhor campanha de sempre da #UBER... Pôr taxistas grevistas a bater em taxistas que querem trabalhar!


Parece que nesta greve de taxistas contra a UBER houve um que quis trabalhar... Sim, quis usufruir do tal direito ao trabalho que os grevistas continuam a não querer reconhecer(Lê mais aqui)

Ficam as imagens daquela que poderia ter sido a campanha de marketing mais brilhante que a Uber poderia ter imaginado...

(Fotos de João Profírio retiradas do site do SOL)





Why I UBER

Sobre a Uber vale a pena ver este site: WhyIUber.pt

Parece que os cocheiros também querem que os taxistas deixem de fazer concorrência....


segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Os números do (Des)emprego...

Taxa de Desemprego teve a maior queda desde 1998.
Começou no passado mês de Agosto a “guerra” dos números com o desemprego. Como pudemos comprovar, estes números tiveram de ser rectificados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) após “erro” do mesmo Instituto, que havia revelado inicialmente uma taxa de Desemprego de 13,2% em Maio quando mais tarde veio corrigir a mesma taxa de Maio para 12,4% (menos 8 décimas), o mesmo valor que foi apurado para o mês de Junho.
 
Para agravar ainda mais esta “guerra” de números a taxa de desemprego fixou-se em 11,9% no segundo trimestre estabelecendo assim o mais baixo nível desde 2011. São concerteza boas notícias quando á cerca de um mês atrás Portugal era o 5º País com a taxa de desemprego mais elevada.
 
A coligação, através de Pedro Mota Soares, acusou o PS de descredibilizar hoje o INE, quando ontem era o mesmo Instituto que definia as taxas de desemprego na era Sócrates e ainda de que “...quando há uma boa notícia para o País o PS fica azedo e amargo.
 
Por outro lado no PS a estratégia é mostrar que os dados estão desvirtuados e longe da realidade, pretendendo desmontar as estatísticas com argumentos como o de que “Até 2011 os desempregados em programas de formação não eram considerados empregados, agora são.”, rematou o dirigente Socialista Pedro Nuno Santos.
 
O que parece claro é que PS sabe que o emprego sazonal pode dar pretexto à Coligação (PSD/CDS) para celebrar, no entanto a divergência (absurda)é de que para uns a taxa de desemprego está nos 11,4% e para outros próximo dos 23%.
 
O que podemos constatar é que desde sempre que os dados do Desemprego são definidos pelo INE e pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Aliás estas duas entidades têm realizado esta tarefa com todos os anteriores governos, sejam PS ou PSD, o que nos leva a pensar que é pouco credível o argumento de combate político da oposição que visa descredibilizar os dados do INE e a forma como esta entidade independente define as taxas de desemprego (ao que parece pelo discurso) menos favoráveis aos partidos agora na oposição.
 
O facto é que a taxa de desemprego está numa tendência decrescente, estando hoje em níveis inferiores aos registados no momento da chegada da troika e da tomada de posse do atual Governo no segundo trimestre de 2011. É importante esclarecer que no Segundo trimestre de 2011 governava o PS de Sócrates e registava-se uma taxa de desemprego de 12,1%, enquanto  hoje, no Segundo Trimestre de 2015, com a Coligação PSD/CDS, temos menos 7 décimas, ou seja uma taxa de 11,4%.
 
Acredito sinceramente que estamos longe do ideal, no entanto não podemos desprezar os resultados positivos inerentes á descida do Desemprego, independentemente do Partido Político que defendemos. Termino com mais uma informação importante que é a de que a taxa de Desemprego teve a maior queda desde 1998.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

As últimas balas...

Olhando para os últimos meses de campanha parece que tudo corre mal ao António Costa. 

São os  cartazes da Iurd, as queixas dos modelos da segunda leva de cartazes (lê mais aqui), a demissão do diretor de campanha, o aparecimento da Maria de Belém como candidata presidencial, a colagem à Ferreira Leite (lê mais aqui) e até os comentários sobre os refugiados (lê mais aqui).  

O homem anda numa maré de azar. Ainda por cima, já percebeu que do lado da coligação existe dinâmica, ao contrário do que acontece com a sua máquina partidária.

Como reagir?...


Esta é a pergunta que tem tirado o sono ao seu staff nas últimas noites.

Se o PS precisa fragilizar a dinâmica de vitória que se sente na Coligação e precisa de trabalhar o voto útil.... o que fazer? Como reagir?...

O ideal seria uma sondagem que desse o PS apenas 1% à frente, ou menos, mais não. Uma sondagem que passe a ideia que o PS está à frente, mas não o suficiente para espantar o voto útil, aliás é importante que transmita a ideia que o PS está em queda para criar um apelo informal ao voto útil da esquerda. 

Mas a quem recorrer? Teria de ser alguém alinhado, mas que seja credibilizado por um meio de Comunicação Social credível.... 

Mas quem?... 



quinta-feira, 3 de setembro de 2015

É que campos de refugiados não são campos de concentração...

"Je suis réfugié. Je suis la victime de la négligence et de l'hypocrisie"...

 
Onde estão os "je suis charlie" que andaram em Janeiro deste ano a passear de mão dada pelas ruas de Paris? A Europa tem de deixar de assumir o papel de cúmplice do estado islâmico (EI), continuando nas praias do Mediterrânio, por inépcia e dormência hipócrita, o genocídio que aqueles iniciaram na Síria e no Iraque.

 
 
 


Não posso, agora, deixar de me lembrar dos esforços ocidentais (norte-americanos, ingleses e franceses) na desestabilização política do Norte de Africa e do Médio Oriente até há bem pouco tempo. Eis, pois, uma das facetas da primavera árabe. "Parabéns"! E tudo em prol, supostamente, dos valores democráticos. O combate cego ao regime sírio merece, aliás, especial sublinhado. Sem tecer considerações sobre o espírito democrático de Bashar Hafez al-Assad, como é possível que se continue, ainda, a combater a única força capaz de, no terreno, fazer recuar o EI? Como se justifica que se tolere o combate da Turquia aos curdos, abrindo as portas do norte do Iraque ao terrorismo jihadista?
 
Não obstante as asneiras e os erros geoestratégicos decorrentes da arrogância cultural do Ocidente, é de reconhecer aos EUA o mérito de ser, neste momento, a única força ocidental verdadeiramente empenhada em destruir os facínoras que perseguem aqueles que veem morrer nas praias do sul da Europa.
 
A UE têm a obrigação moral de dar ao Mundo um exemplo de humanidade, de tolerância e de fraternidade para com os fracos e oprimidos. São esses os valores que estão na base da construção europeia. E para isso é fundamental que se criem as condições necessárias a acolher os milhares de homens, mulheres e crianças que se arriscam a procurar, no velho continente, a paz, a segurança e o bem-estar que não encontraram nos seus países de origem. Em simultâneo, é fundamental que declare, sem hesitações, guerra ao terrorismo. A Europa tem de se empenhar militarmente na destruição do EI construindo, assim, a estabilidade necessária à resolução do êxodo atual.
 

"Je suis réfugié. Je suis la victime de la négligence et de l'hypocrisie"...

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Partido Socialista 2 - Benfica 0 #CarregaBenfica

Parece que o diretor de campanha do Sampaio da Nóvoa também se demitiu... antes de ser demitido.

Afinal de contas o PS sempre é um partido de tradições. Depois da demissão do diretor de campanha do Costa (lê mais aqui) o Sampaio da Nóvoa quis demonstrar que os problemas da sua campanha também não são seus.

E o Benfica que não olha para o exemplo do PS...  


(PS-2 ; Benfica-0)